Uma semana havia passado. Ela não conseguia esquecê-lo. Sofria de um sentimento de perda como quando perdera seu primeiro amor. Não dormiu, não comeu. Sentia-se angustiada pelo fato de não poder se comunicar com ele. Não suportava proibições, certamente uma das seqüelas da sua infância.
Um mês havia passado. Lembrava-se dele pelas músicas que ele tinha lhe passado. Já não sofria tanto, aprendera a lidar com a sua ausência. Já voltara a comer e conseguia dormir.
Dois meses. Férias. Nenhuma notícia ainda. Se apaixonou novamente. Planejava o novo ano, pensava em seus projetos.
Três meses. As férias continuavam. Visitou a família. Lembrava dele como uma grande paixão que se apagava.
Quatro meses e ela voltara à rotina. Começou a trabalhar e não tinha mais tempo de ouvir suas músicas. Estava feliz.
Cinco, seis meses. O tempo passava. Ela não recebera nenhuma novidade nem pensava mais nele.
Há um mês
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